Estamos vendo as mudanças que o novo coronavírus vem provocando na vida das pessoas no mundo todo. É indiscutível que a pandemia acelerou o futuro e que mudanças que levariam décadas para ocorrer estão acontecendo em poucos dias ou meses. A restrição no contato social tem nos levado a evoluir em algumas áreas, como educação a distância, trabalho remoto, novos modelos de negócios para bares e restaurantes, mudanças drásticas nas operações e nos espaços dos comércios. O mesmo tem ocorrido na revisão de valores em temas como consumo consciente, solidariedade, engajamento em questões sociais, entre outros. Mas como será depois que a pandemia acabar? Uma coisa é certa: nada será como antes. Dentro desse contexto, queremos explorar como o Marketing deve acompanhar essas mudanças. Confira abaixo.
Compras on-line continuarão em ascensão
A tendência de migração do comércio físico para o virtual já estava em crescimento, mas, com a pandemia, essa tendência foi acelerada. Um relatório da Ebit Nielsen (https://forbes.com.br/colunas/2020/05/com-covid-19-e-commerce-ja-e-48-maior-que-no-mesmo-periodo-de-2019/) demonstra que o faturamento do setor cresceu 48,3%, comparando o período de 17 de março a 27 de abril deste ano com o mesmo período de 2019.
O consumidor, apesar de gostar da interação humana, continuará utilizando a internet para efetuar suas compras quando a pandemia passar. As lojas físicas vão ter que se reinventar, com ambientes agradáveis e seguros para voltar a atrair os clientes.
Diante desse contexto, as empresas deverão investir cada vez mais na experiência on-line dos clientes.
Marketplace ou estrutura própria?
Ter uma loja virtual própria ou fazer parte de um marketplace são as duas principais formas de vender pela internet. Quem está começando agora sempre tem dúvidas sobre qual é a melhor opção. Na loja virtual, o empresário além de ter o controle sobre a plataforma, é também o responsável por toda a operação. Já no marketplace (Amazon, Mercado Livre, iFood, Magazine Luiza, entre outros), é preciso seguir as regras da plataforma, além de pagar uma comissão sobre a vendas e enfrentar a concorrência de outros vendedores. Por outro lado, quem utiliza um marketplace se beneficia com o volume de visitas ao site, além de poder contar com a estrutura de segurança e logística que essas plataformas oferecem.
O marketplace expõe o produto em mais locais, é semelhante a um shopping, mas a concorrência é alta, e se adapta melhor quem consegue vender a preços mais baixos sem perder margem de lucro. Os microempresários se beneficiam da reputação das grandes marcas, que fazem muito investimento em mídia; em contrapartida, pagam comissão sobre a venda cobrada pela plataforma.
É indiscutível os benefícios que um marketplace oferece para quem está começando e não tem condições de arcar com a montagem de uma estrutura própria de imediato, mas, para quem quer construir uma marca forte no futuro, é fundamental desenvolver a sua própria loja virtual. O ideal é trabalhar nos dois canais, de modo que a visibilidade e volume alcançados via marketplace se convertam em fortalecimento da loja virtual própria.
Com o crescimento do mercado on-line, garantir uma boa visibilidade da marca nos buscadores será fundamental para manter-se à frente da concorrência. Além disso, deve ser dada uma atenção constante à experiência on-line dos clientes. O sistema precisa ser livre de complicações, com design atraente e moderno.
A pandemia vai passar. Nada será como antes e as empresas terão que fazer mais do que oferecer bons produtos e serviços. É preciso cada vez mais aproveitar as oportunidades que a tecnologia oferece, de modo a fornecer melhores experiências para o consumidor. Nós aqui da Debaro podemos ajuda-lo nessa nova jornada.